O Brasil conta, atualmente, com cerca de um milhão de estudantes universitários matriculados em algum curso de Ensino a Distância (EAD). A tendência é de que, até 2020, esse número dobre, podendo atingir a marca de 2,5 milhões de alunos.
No País, a procura pelo EAD vem crescendo, impulsionada pelo avanço tecnológico e pelo aumento de renda da população brasileira. Na Bahia, que lidera o ranking na região Nordeste, de cada quatro alunos matriculados em uma instituição de ensino superior um é aluno de educação a distância.
O especialista em EAD, Luiz Filipe Trivelato, diretor de planejamento e análise de mercado da rede Laureate, à qual está integrada a Universidade Salvador (Unifacs), aponta as principais razões pela escolha dos cursos de EAD: flexibilidade nos horários, crescimento da internet e ampliação da oferta – o que permite ao aluno estudar de um formato que combina custo acessível e qualidade.
Segundo o especialista em EAD, a ideia de que a modalidade não prepara os alunos adequadamente como os cursos presenciais é um mito já superado. “A nota média dos alunos de EAD em exames públicos, como o Enade, tem sido superior à média dos estudantes dos cursos presenciais”, exemplifica.
Para o professor Adriano Miranda, pró-reitor da área de EAD da Unifacs, outra vantagem desse tipo de educação é a capacidade de inclusão social, com um número crescente de pessoas fazendo um curso superior. “A Unifacs oferece 14 diferentes cursos de graduação na modalidade EAD, em 15 polos na Bahia, com expansão prevista para 23”, revela.
