Licenciados em Educação Especial buscam regulamentação da profissão

Professores de educação especial de Santa Catarina estão unindo forças para buscar a regulamentação da profissão no Estado e no país. A justificativa demanda da quantidade de alunos especiais nas escolas regulares e da necessidade de profissionais preparados para acompanhá-los. 

De acordo com Isabel Pessoa, coordenadora do Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor/Capes), Santa Catarina é o único estado da federação a oferecer formação específica em educação especial em sete instituições de ensino superior. “São 307 alunos dos municípios de Rio do Sul, Chapecó, São Lourenço do Oeste, Joinville, Canoinhas, Concórdia, Mafra, Campos Novos, Fraiburgo, Maravilha, Xanxerê, Tubarão, Araranguá, Itajaí e Brusque”, explicou a coordenadora para esclarecer a importância da busca pela regulamentação da profissão.

No último final de semana, profissionais da área elaboraram uma minuta de parecer técnico para ser enviado ao Conselho Estadual de Educação, ao Conselho Federal de Educação e à Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), visando à regulamentação da profissão de educador especial, profissional que atua junto com o professor na educação de crianças e adolescentes com deficiência.

O parecer deve ser apresentado na primeira quinzena de setembro, no Fórum Permanente de Formação, em Florianópolis. A causa vem recebendo apoio da Alesc.  

A Educação Especial ocupa-se do atendimento e da educação de pessoas com deficiência e transtornos globais de desenvolvimento em instituições especializadas. É organizada para atender alunos com necessidades especiais.

A educação inclusiva tem como objetivo incluir em escolas de ensino regular as crianças com necessidades educativas especiais para que nenhuma criança seja separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. 

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