Neste domingo, 11/05, é o dia das Mães. A Auper quer desejar felicidades e cumprimentar todas as mamães. Como forma de homenagem as mães que fazem parte da família Aupex, estamos divulgando a história das que estão há mais tempo na instituição. Conheça mais uma história de uma supermãe Aupex.
“Modéstia a parte, eu sou uma super mãe e uma super avó”, declara Marta Aparecida Bonardi, uma das professora com mais tempo de casa da Aupex/Uniasselvi. Dona de um jeito meigo, ela não transparece mais o maior sofrimento de sua vida, que passou há dois anos atrás. “Perdi a única filha mulher que tinha, a mais velha entre os quatro irmãos, num acidente de trânsito”, lembra. Ela afirma que hoje sabe lidar muito bem com a situação dolorosa graças à fé em Deus e ao apoio que recebe sempre dos familiares, colegas de trabalho e dos alunos.
Os filhos de Marta tem idades entre 22 a 26 anos e o casal de netos que a vovó tanto bajula tem um ano e meio e nove meses, respectivamente, um menino e menina. A rotina desta mulher é pesada, mas ela nunca aparenta estar cansada.
A partir das 6h45 já é possível encontrá-la na Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, no Paranaguamirim, onde ela é diretora. Durante algumas noites da semana, Marta se desloca até o Polo de graduação da Aupex, onde é uma das tutoras de turmas do curso de Licenciatura em Pedagogia. Ela também já deu aulas no Polo de Pós-graduação da Aupex. Misseira da Igreja Nossa Senhora de Fátima, do “Panagua”, ela acrescenta que essa é uma das rotinas. “Missa e muita oração”, salienta.
Assim como o casamento, a profissão de professora também completaram 30 anos em 2014. Marta acrescenta que ainda não pensa em aposentadoria. “Estou no Mestrado”, avisa. Ela informa que a Pedagogia tem um cunho social bem importante embora seja uma profissão mal remunerada no Brasil. “Quem quer ser professor tem que gostar do que faz”, defende.
O fato de ser professora é quem a aproximou de Natan, o filho caçula adotivo, 22 anos. A tutora da Aupex o conheceu quando ele tinha sete anos. “O processo de adoção aconteceu quando ele tinha 12 anos. Claro que, antes de adotá-lo, conversei com minha família e todos aprovaram a vinda dele. Fiquei orgulhosa dos meus filhos que nunca o diferenciaram e o acolheram muito bem, mesmo já crescido”, reitera. Segundo a professora, o filho caçula é muito parecido fisicamente com o marido. “Já disseram pra eu fazer o exame de DNA pra ver se o Natan não é mesmo filho biológico do meu marido”, brinca.