Os motivos que levam muitos estudantes a emendar uma graduação na outra são diversos. Para Carlos Alberto, esse caminho é muito comum. “Muitas vezes, a própria carreira leva o estudante a fazer isso”, diz. Um exemplo é o profissional que faz Ciências Sociais e depois História. Uma graduação leva à outra.
A mudança de carreira também é um dos motivos que levam os estudantes a postergarem uma especialização e voltarem para a faculdade. “De repente, esse estudante não se identificou com a carreira e optou por mudar de caminho”, completa o especialista.
Embora não muito comum, o gosto pessoal também é uma das razões para cursar outra graduação. Um recém-formado em Engenharia pode entrar em Filosofia porque gosta da grade curricular ou porque se interessa por essas questões. Para a carreira dele, pode não fazer diferença. Mas fazer o que gosta ajuda até a ampliar a qualidade de vida.
Ponderação
Não importa os motivos que fazem alguns estudantes trilharem por esse caminho, fazer uma segunda graduação, na avaliação dos especialistas consultados, é uma escolha que deve ser ponderada. E, para isso, ter um planejamento de carreira ajuda na hora dessa avaliação.
Para Constantino Cavalheiro, do Nube, os estudantes devem lembrar que uma segunda graduação demanda tempo. “Esse estudante já tem uma formação e em uma segunda graduação ele verá matérias que muitas vezes ele já viu. Ele não precisa ver de novo”, defende.
O especialista ressalta que o período pós-formatura deve ser utilizado para o estudante adquirir experiência de mercado. “O período entre a finalização da graduação e o início da pós é importante para adquirir experiência”, afirma. “E na pós o que importa é a troca de experiências, muito mais que a formação, que esse estudante já teve”.
“Essa questão de tempo é muito relativa para alguns”, observa Carlos Alberto, da Catho. “Mas é imprescindível o estudante olhar para a sua carreira e para o mercado e observar a necessidade de uma pós ou uma segunda graduação”, afirma.”
Fonte: Portal da Administração.