Decifrar como ocorre o processo de construção do conhecimento e trabalhar os problemas de aprendizagemnos indivíduos. Este é o objetivo da Psicopedagogia, profissão que embora ainda não esteja regulamentada, vem crescendo muito no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPP), há 100 mil psicopedagogos formados no país. Demanda não falta, afinal são muitas as pessoas que apresentam dificuldades para processar as informações e necessitariam de um acompanhamento ou avaliação deste profissional. Mas, afinal, como será a busca pelos psicopedagogos?
Psicopedagogia não é a junção da pedagogia com a psicologia. A Psicopedagogia busca na psicologia, neurologia, psicomotricidade, fonoaudiologia, psiquiatria e outras áreas formas de identificar dificuldades ou distúrbios de aprendizagem, focando em ações para corrigir ou prevenir esses transtornos e facilitar o processo de aprendizagem. Para se tornar um psicopedagogo é necessário fazer uma Pós-graduação ou faculdade de Psicopedagogia. A área é dividida em Clínica e Institucional.
Paloma Evangelista Alvarenga é psicopedagoga com experiência na área institucional. Hoje ela atua somente como pedagoga em um CEI municipal de Joinville, mas percebe o quanto a educação brasileira, em geral, se torna falha em não dispor de, pelo menos, um psicopedagogo em cada escola. Segundo Paloma, muitas crianças não aprendem no mesmo padrão de ensino e precisam da ajuda de um profissional habilitado para lidar com esses distúrbios e dificuldades.
“O que nossas escolas conseguem oferecer para crianças com dificuldades de aprendizagem são aulas de reforço, às vezes por orientadores ou ainda por profissionais sem a qualificação requerida. Assim, muitos alunos passam de ano pela frequência escolar e não porque realmente aprenderam. É necessário ensinar essas crianças de maneira lúdica, de acordo com suas necessidades”, justifica.
Um psicopedagogo em uma escola pública, segundo Paloma, ao perceber as dificuldades de aprendizagem, alerta os pais para observarem o comportamento das crianças,procurar um profissional quando necessário e realizar encaminhamentos para o CEAP – Centro de Educação e Aperfeiçoamento Profissional. “Pode ser que a criança tenha às vezes só uma dificuldade. Há o caso de um aluno que não ia bem na escola pornão enxergar bem e o uso de óculos foi a solução”. No entanto, ela acrescenta, que “há crianças com distúrbios, autismo, algo que os pais não conseguiram perceber e a Psicopedagogia pode prever essas patologias”.
O que pode dificultar a contratação de psicopedagogos para a Educação Brasileira é a falta de regulamentação da profissão. A regulamentação da profissão ainda passa pela tramitação no Senado, na última estância. Por outro lado, muitos serviços públicos entendem a importância do profissional e já o possuem em seu quadro de funcionários.
Psicopedagogia Clínica
Enquanto a Psicopedagogia Institucional atua em locais como escolas, empresas e hospitais com um grupo de pessoas, a Psicopedagogia Clínica atende pacientes individualmente. “É comum pais procurarem o atendimento de psicopedagogos quando seus filhos apresentam qualquer dificuldade de aprendizagem”, salienta Josimeri Gomes, psicopedagoga clínica. Atuando há 20 anos na área, Josimeri ressalta que a profissão é muito procurada.
O psicopedagogo tem como uma de suas funções investigar as situações que podem dificultar a aprendizagem da criança, adolescente ou do adulto, sejam cognitivas, emocionais ou pedagógicas. Após diagnosticar os problemas de aprendizagem, o psicopedagogo elabora e realiza ações de tratamento destes distúrbios. O tratamento pode precisar envolver pessoas próximas e também outros profissionais, como fonoaudiólogos e psiquiatras.
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