Texto escrito pelo tutor Adão Borges de Arruda, do curso de Engenharia Mecânica da Aupex Uniasselvi.
Em um mundo onde a informação chega com facilidade, de maneira informal, com linguagem própria, sem se preocupar com a gramática ou os vieses tradicionais da comunicação, pode ser que alguém questione qual a razão de ainda se falar em ingressar em uma instituição acadêmica para adquirir conhecimento, se hoje tudo está a um clique de distância.
O fato é que existem alguns motivos para fazer um investimento no conhecimento acadêmico: confiabilidade, base sólida, compreensão do passado e do presente e vislumbramento do futuro. Certamente, muitos poderão apresentar como contra-argumento, a trajetória de alguns ícones da indústria mundial, principalmente na área da tecnologia, os quais não terminaram a graduação e se tornaram milionários e donos dos próprios negócios. Vamos relembrar alguns: Mark Zuckerberg (co-fundador e CEO do Facebook) não terminou nenhum dos dois cursos acadêmicos que começou, nem o de Psicologia nem o de ciência da computação, na universidade de Harvard. Steve Jobs (co-fundador e ex CEO da Apple) só fez um semestre na Reed College, uma universidade particular. Bill Gates (fundador e CEO da Microsoft) estudou três anos de ciência da computação, em Harvard.
O que eles têm em comum além da genialidade? Começaram em uma universidade, aliás, dois deles estudaram “na universidade” (Harvard). Eles tiveram uma base sólida, o conhecimento adquirido era confiável e eles analisaram o panorama passado, atual e futuro, antes de abandonarem os cursos que estavam fazendo. Como contra-ponto, grandes músicos eruditos começaram seus estudos como crianças e se tornaram verdadeiras sumidades da música neste gênero.
Este que vos fala, é graduado em Engenharia Mecânica e também músico por hobbie. Nunca frequentei conservatório de música e meus estudos foram a nível médio e não superior. Todavia, eu estudei os rudimentos e os principais elementos da música. As notas musicais são apenas sete, mas as maravilhas que se pode criar combinando-as são infinitas. Foi muito mais difícil tocar música clássica por nunca ter estudado como se deve. O que se conclui é que a aparente a facilidade que ao alcance das mãos pode ser apenas um engodo, uma ilusão de que os métodos modernos dispensam os convencionais. Nem tudo que está disponível na internet é de fonte confiável, erguer seu castelo sobre uma base tão frágil pode fazer com que o mesmo desmorone. Mas a mesma internet que pode iludi-lo também pode te conduzir ao seu “Nirvana”.
O conhecimento acadêmico está disponível a todos, e o EAD resolve os problemas mais elementares e que inviabilizavam sua graduação: condição financeira, deslocamento e ensino de qualidade. Tudo isso se encontra a sua inteira disposição, a um clique de distância.
*Adão Borges de Arruda é Engenheiro Mecânico, graduado pela universidade Positivo do Paraná-PR. Atualmente é Tutor Externo na UNIASSELVI e mora em Joinville. Tem 30 anos na área da mecânica, começando aos 16 anos de idade, como menor aprendiz , ao ser aprovado em um concurso público da estatal: Açominas Gerais, hoje Gerdau. Trabalhou na empresa por 10 anos, após isto se mudou para Curitiba onde após sua graduação, trabalhou em diversas áreas da engenharia em importantes empresas automotivas e metal mecânica em geral. Atuou como Engenheiro Mecânico, Engenheiro de Produtos, Engenheiro de Manufatura, Engenheiro de processos, Engenheiro de Projetos e Engenheiro orçamentista.