Você se lembra das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024 e mobilizaram todo o Brasil? Maria Gelci Da Silveira Teixeira Hochheim, 70 anos, foi uma das milhares de pessoas atingidas quando residia na cidade gaúcha de Eldorado do Sul. A família da acadêmica da Aupex Uniasselvi perdeu todos os bens na tragédia: documentos, carro, móveis, roupas, objetos pessoais, ficando ilhados e incomunicáveis. Não bastasse o cenário, a família havia sido saqueada de água e de alimentos, sendo ajudada dias depois pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros que enviou comida e água diante de um pedido de socorro que Maria escrevera com esmalte numa toalha de mesa colocada na sacada.
“Os helicópteros passavam levando pessoas nas redes, era um clima de guerra. Pensamos que íamos morrer afogados como também pensamos que poderíamos morrer de fome. Graças a Deus, os bombeiros entenderam nossas necessidades e trouxeram imediatamente garrafas de água mineral e marmitas. Por sorte, meus filhos s eorganizaram e vieram nos resgastar. Um deles veio de Imbituba acompanhado de um amigo com um barco sobre uma camionete, chegaram carregados de alimentos e água para nossa alegria. Nesse trajeto, achávamos que as estradas iam abrir, havia uma correnteza muito forte, foi uma tensão terrível o tempo todo, mas saímos ilesos, eu, meu esposo, dois gatos e dois cachorros”, relembra.
Após Maria e seu esposo se refazerem de toda a tragédia, ela entendeu que era o momento de um novo recomeço. A acadêmica de Biomedicina não tinha mais um computador sequer livros, mas tinha a vontade de finalizar a graduação iniciada em 2021. “Fui ao polo da Uniasselvi de Imbituba, onde fui recebida com o maior carinho. Recebi todos os livros do semestre para estudar e fazer provas, e ainda ajudaram a mim e ao meu marido com roupas. Depois decidimos vir morar novamente em Joinville, onde alugamos um lugar para morarmos”.
Já em Joinville, a acadêmica voltou a ser aluna da Aupex Uniasselvi. Maria explica que sua ligação com a área de saúde é algo que ela construiu há um certo tempo. Em 2004, quando residia em Canoas/ RS, ela começou a estudar escondida da família na Ulbra. Sem recursos e sem computador, conseguiu ainda estudar durante um semestre e desenvolveu um artigo sobre idosos para entender melhor a saúde de sua mãe, material que ela guarda até hoje,
“Na época, minha mãe teve um AVC e eu queria entender melhor como cuidar dela, mas foi difícil me manter nessa faculdade. Fui aprovada num curso técnico de Enfermagem, algo maravilhoso, que me possibilitou uma ótima experiência na área, muito conhecimento e trabalho durante os anos. Já acessar um curso superior começou na pandemia. Eu e meu marido ficamos isolados durante quase três meses pois a Covid-19 estava matando e hospitalizando muita gente nesse período. Meu marido teve que fechar o consultório de odontologia na época. Escolhemos a Uniasselvi como faculdade de ensino a distância, no curso de Biomedicina. E aqui estou, já finalizei até o meu TCC sobre Citologia Oncológica do Útero Feminino”, exalta.
Prestes a concluir a graduação, faltando apenas uma disciplina de estágio, Maria acredita que teria muitos motivos para não ter dado continuidade no ensino superior. “Além da catástrofe vivida no Rio Grande do Sul, as mudanças de cidade que teve de fazer, os campos para fazer o estágio que tiveram de ser reiniciados, ela reflete que a busca pelo conhecimento sempre a manteve firme em seu propósito. “O que me fazia continuar eram as disciplinas que cada dia eu entendia mais, pois os tutores sempre foram excelentes para explicar e tirar todas as dúvidas que eu tinha”, justifica. E continua: “Nunca vi barreira em minha idade”.
Mãe de três filhos cujas idades são 47, 43 e 42 anos e avó de netos com idades de 20 e 18 anos, a acadêmica exalta o quanto a família a inspirou durante a graduação. “Claro que tenho que falar de meu esposo, muito parceiro, e dos filhos que sentem orgulho e aplaudem minhas conquistas”, descreve.
E não é só o orgulho de ser uma futura biomédica que Maria tem na busca de conhecimento durante sua vida. Ela exalta que ter o magistério lhe possibilitou ser professora e que teve uma experiência magnífica vivida no INCA (Instituto Nacional do Câncer) no Rio de Janeiro, em 2016. “Ali passei sete meses, de segunda a sexta-feira, o dia inteiro estudando Biologia Celular e Molecular. Entendo que ali começou minha aproximação com a Biomedicina”, conclui.
Biomedicina
O curso superior de Biomedicina dispõe de estudos online e encontros presenciais, inicialmente com um encontro semanal, aumentando para dois encontros a partir do 2º módulo. Além disso, a graduação possui professores capacitados e matriz curricular atualizada.
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Biomedicina https://aupex.com.br/curso/biomedicina/ – 8 semestres
Farmácia https://aupex.com.br/curso/farmacia/ – 10 semestres
Fisioterapia https://aupex.com.br/curso/fisioterapia/ – 10 semestres
Nutrição https://aupex.com.br/curso/nutricao/ – 8 semestres
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A Aupex está com as matrículas abertas para os cursos de graduação e e de pós-graduação. Estude em uma instituição que é nota máxima no MEC. Venha até um dos nossos polos conhecer nossa estrutura ou acesse portal.uniasselvi.com.br e escolha o curso ideal para o seu currículo.
O atendimento dos Polos Aupex/Uniasselvi acontece no horário das 8 às 22 horas sem fechar para o almoço e nos sábados das 8 horas ao meio-dia e pelo telefone/ whatsapp (47) 3025-5077.
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